Palestra na CPTM - SIPAT

20 maio, 2025

EA – Trabalho, Empatia e Autismo na CPTM

Nesta semana, tive a honra de conduzir a palestra "TEA – Trabalho, Empatia e Autismo" para os colaboradores da CPTM, em uma iniciativa que integrou meu projeto de extensão universitária "EquilibraMente" e contou com a participação ativa dos meus alunos do curso de Medicina.

O foco do encontro foi promover a conscientização e o diálogo sobre a inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ambiente de trabalho — seja como colaboradores diretos, seja considerando profissionais que convivem com familiares no espectro.

Falamos sobre os desafios, mas sobretudo sobre as potências, habilidades e contribuições únicas que o sujeito com TEA pode oferecer às equipes. Destacamos ainda a importância da empatia como prática corporativa, capaz de gerar um ambiente mais acolhedor, ético e produtivo.

A participação dos funcionários da CPTM foi sensível e engajada, tornando a troca ainda mais rica. Para os alunos, foi uma oportunidade valiosa de aprendizado e vivência prática da medicina ampliada, centrada no cuidado integral e na escuta ativa — pilares do projeto EquilibraMente.

Agradeço à CPTM pela abertura ao diálogo e à construção coletiva de uma cultura mais inclusiva. Que mais empresas sigam este caminho de respeito à diversidade e ao bem-estar de todas as pessoas.

hashtag#Psicologia hashtag#Inclusão hashtag#TEA hashtag#Trabalho hashtag#Autismo hashtag#Empatia


 

15 de Maio – Dia da Família

14 maio, 2025

🧠💛 Família e Saúde Mental na Psicanálise

A família é nosso primeiro espelho.
É onde aprendemos a amar, a falar, a sentir.
E também onde surgem as primeiras dores e marcas.

🧩 Para a psicanálise, a família é um campo fundamental na formação do nosso mundo interno.

👂 Apoiar alguém na família é escutar sem julgar.
É reconhecer a dor do outro, mesmo quando não a entendemos.
É criar um ambiente onde o afeto tenha espaço.
É saber cuidar... inclusive de si.

🌱 Uma família que acolhe, fortalece.
Uma família que escuta, transforma.
Uma família que cuida, ajuda a curar.

Neste Dia da Família, celebremos os vínculos que sustentam a mente, o afeto e a vida. 💬✨

#diadafamilia #saúdemental #psicanalise #cuidado #famíliaébase #Escuta #ApoioEmocional




 

Dia das Mães também é Dia da Saudade...

9 maio, 2025

Nem todo coração bate em festa no Dia das Mães. Para muitos, esse dia chega silencioso, com uma pontada de saudade que aperta o peito e embaça os olhos.

Há quem sinta falta porque a mãe partiu — e o mundo ficou um pouco mais frio, um pouco mais vazio. A cadeira à mesa segue posta no imaginário, o cheiro do café da manhã parece ainda pairar no ar, mas o abraço não vem. Fica o eco da voz, a lembrança dos gestos, a vontade de mais um domingo ao lado.

Há quem esteja longe, separado por quilômetros de estrada, oceanos ou muros da vida. A saudade mora na ausência do toque, no beijo que virou ligação, no “mãe, estou com saudades” dito com um nó na garganta.

E há também a saudade difícil de explicar — a que nasce do afastamento de ideias, das feridas mal curadas, das palavras duras ditas quando o amor estava tentando ser entendido. É a ausência que ainda respira, mas não se aproxima.

Por fim, há a saudade silenciosa daqueles que convivem com a mãe todos os dias, mas a veem se afastar pouco a pouco por causa da demência. Ela está ali — mas não está. Os olhos são os mesmos, mas o reconhecimento se desfaz, e o vínculo precisa se reinventar a cada dia.

Neste Dia das Mães, que o amor abrace também os filhos da saudade. Que cada lembrança vire afeto. Que cada ausência seja respeitada. E que o coração de quem sente falta encontre, de alguma forma, um colo — mesmo que só em pensamento.

Porque amor de mãe não se apaga. Apenas muda de lugar.


 

Freud, a Psicanálise e o Ofício de Escutar

6 maio, 2025

No dia 06 de maio de 1856 o nascimento de Sigmund Freud, o Pai da Psicanálise, aquele que ousou escutar o silêncio e decifrar a alma.
Criador da psicanálise, ele abriu caminhos no inconsciente, onde palavras são pontes e sonhos revelações.

Viva Freud, que nos ensinou que nada é por acaso!

Viva a psicanálise, esse ofício delicado de escutar, de acolher o sofrimento, de transformar a dor em fala!

E viva a todos psicanalistas, que sustentam com ética e afeto a escuta que cura, que atravessa, que liberta!


 

28 de abril - Dia Nacional das Doenças do Trabalho.

28 abril, 2025

A partir de 26 de maio de 2025, todas as empresas no Brasil serão obrigadas a implementar medidas específicas para promover a saúde mental de seus colaboradores. Essa exigência decorre da atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em 2024, que agora inclui a avaliação e gestão de riscos psicossociais no ambiente de trabalho.
As empresas devem identificar e gerenciar fatores como sobrecarga de trabalho, assédio moral, pressão por metas excessivas e falta de suporte, que podem prejudicar a saúde mental dos funcionários.
Fonte: Hospital Santa Mônica

A Saúde Mental no Ambiente de Trabalho é pauta importante que deve ser discutida diariamente no mundo Corporativo.




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Palestra e Networking.

25 abril, 2025

Palestra e Networking na Clínica.


 

Dia Mundial do Livro (23 de abril)

23 abril, 2025

Hoje, 23 de abril, celebramos o Dia Mundial do Livro, uma data instituída pela UNESCO em 1995 para promover a leitura, homenagear autores e valorizar a importância dos livros na disseminação do conhecimento e da cultura. A data é simbólica: em 1616, faleceram três grandes nomes da literatura mundial — Miguel de Cervantes, William Shakespeare e Inca Garcilaso de la Vega .​

Aproveito para compartilhar meus 03 livros que abordam a Saúde Mental, Autismo e o trabalho de escuta na UTI.


 

Páscoa- Da Escravidão para a Liberdade.

18 abril, 2025

Para muitos, a Páscoa é uma pausa nas rotinas intensas do dia a dia, criando um espaço de reconexão emocional com os entes queridos. É uma oportunidade de fortalecer os laços familiares, compartilhar momentos de afeto, alegria e, muitas vezes, até de superação. A troca de presentes, os encontros à mesa e os gestos de carinho têm um impacto significativo na saúde psíquica, pois promovem sentimentos de pertencimento e segurança emocional.

Esses momentos de união não só contribuem para o fortalecimento dos vínculos, mas também podem funcionar como um fator protetivo contra os estressores cotidianos. O apoio emocional dentro do núcleo familiar cria um ambiente onde a confiança mútua pode florescer, promovendo a sensação de bem-estar e reduzindo a ansiedade. Além disso, a reflexão que acompanha a Páscoa, com seus símbolos de ressurreição e renovação, pode ser um convite à autotransformação, ao perdão e à superação de desafios emocionais.

No campo da saúde mental, a troca afetiva durante a Páscoa pode ajudar a aliviar tensões internas e proporcionar um espaço de cura. As famílias que conseguem, nesse contexto, expressar vulnerabilidades, compartilhar sentimentos e se acolher mutuamente tendem a promover uma atmosfera de tranquilidade emocional. Esse ambiente saudável e acolhedor favorece a construção de uma saúde mental mais equilibrada, contribuindo para a paz interior, tanto no âmbito individual quanto familiar.

Portanto, a Páscoa é mais do que uma data festiva; ela é uma oportunidade para fortalecer os laços afetivos, refletir sobre o sentido da paz e promover a saúde mental através da convivência harmônica e do cuidado emocional entre familiares. O significado psíquico desse período reside justamente no poder dessas trocas afetivas, que geram um impacto positivo duradouro na saúde emocional de todos os envolvidos.




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Autismo Fora da Caixa

14 abril, 2025

Como é gratificante ver meu trabalho dando frutos e se transformando em conhecimento.

Principalmente quando é compartilhado do seu livro com suas alunas!


Fabiana Semeador e Iasmin Maia no VII Congresso Internacional: Novas Abordagens em Saúde Mental Infantojuvenil - Salvador-BA (11 e 12 de abril).



 

11 de abril - Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson

11 abril, 2025

Hoje, 11 de abril, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, uma data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1998 para aumentar a conscientização sobre essa condição neurológica crônica e progressiva. A escolha da data homenageia o nascimento de James Parkinson, médico britânico que descreveu a doença pela primeira vez em 1817.​


A Doença de Parkinson é a segunda condição neurodegenerativa mais comum no Brasil, afetando mais de 200 mil pessoas.


Embora os tremores sejam um sintoma característico, muitos pacientes também enfrentam sintomas menos visíveis, como apatia, insônia, depressão e dor. Estima-se que 30% dos pacientes não apresentem tremores, e um em cada cinco é diagnosticado antes dos 50 anos.​


O tratamento da Doença de Parkinson vai além da medicação, incluindo terapias ocupacionais, fisioterapia, fonoaudiologia e apoio psicológico. A coordenação entre serviços de saúde é essencial para garantir uma abordagem integral e de qualidade para os pacientes.​


Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde.



 

"Saúde e Qualidade de Vida"

7 abril, 2025
"Saúde e Qualidade de Vida" são dois conceitos intimamente ligados e amplamente discutidos em diversas áreas como medicina, psicologia, educação física e políticas públicas.

Saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.

Já a Qualidade de Vida refere-se à percepção do indivíduo sobre sua posição na vida, dentro do contexto cultural e sistema de valores nos quais está inserido, em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.

Fatores que influenciam a saúde e a qualidade de vida:
- Alimentação equilibrada - Atividade física regular - Sono adequado - Relações sociais saudáveis - Gestão do estresse - Acesso a cuidados de saúde - Propósito de vida e realização pessoal.

Investir em Saúde e Qualidade de Vida é investir em longevidade, bem-estar emocional, produtividade e felicidade.

E, quando necessário, buscar apoio profissional — seja médico, nutricional ou psicológico — é um ato de cuidado e responsabilidade consigo mesmo.


"Cuidar de si é um ato de amor. Comece por onde for possível, mas comece!"
 

Transtorno do Espectro Autista

1 abril, 2025

O Transtorno do Espectro Autista é um transtorno do desenvolvimento neurológico pervasivo e permanente, ou seja, não há cura. Ele é caracterizado pela dificuldade de comunicação e interação social, e pela presença de comportamentos repetitivos e interesses limitados.

Como o próprio nome já diz, o TEA é um espectro, por isso, ele varia do grau leve ao mais severo, sendo que a Associação de Amigos do Autista (AMA) considera como os principais pilares do espectro a dificuldade de comunicação, socialização e uso da imaginação.

“... No fim das contas, o sujeito neurotípico e o autista podem se complementar. O primeiro pode ensinar estratégias para lidar com o mundo social, enquanto o segundo mostra como viver com mais autenticidade e menos medo do julgamento. O aprendizado, então, está na troca, no respeito às diferenças e na disposição para ver o mundo com novos olhos.”

Texto do livro: Autismo fora da caixa: um guia descomplicado para a família – Gisa Aquino.
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Autismo

26 março, 2025

O Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo em 2025 será na próxima quarta-feira, 2 de abril.

O tema da campanha nacional será "Informação gera empatia, empatia gera respeito!".

No meu primeiro livro: Autismo Fora da Caixa, escrito por mim e uma equipe multiprofissional em 2020 e que desde outubro de 2023 tornou-se um Projeto de Saúde implementado na cidade de Jaguariúna.

É muito gratificante ampliar a Rede de Atendimento aos autistas e suas famílias, e além disso, seguirmos a inclusão da diversidade ampliando essa rede humana de acolhimento.

Celebramos assim a Singularidade: Enfatizamos a beleza e a riqueza encontradas em cada pessoa autista, encorajando as famílias a celebrarem as conquistas.

 

Dia Mundial da Síndrome de Down

21 março, 2025

O Dia Mundial da Síndrome de Down foi instituído pela ONU em 2012 para aumentar a conscientização e promover a inclusão das pessoas com Síndrome de Down na sociedade.


A data (21/03) foi escolhida em referência à trissomia do cromossomo 21, que causa a condição.


Objetivos do Dia Mundial da Síndrome de Down:

- Conscientizar a sociedade sobre os direitos e a dignidade das pessoas com Síndrome de Down.

- Reforçar a importância da inclusão em escolas, locais de trabalho e na comunidade.

- Combater o preconceito e a desinformação.


A cada ano, a ONU propõe um tema específico para guiar as discussões.

O Tema para 2025: "Improve Our Support Systems".

No Brasil: “Suporte para quem precisa. Todos juntos apoiando a inclusão! Seja rede de apoio! ”




 

Bullying na adolescência

17 março, 2025

Na semana passada estreou na Netflix a minissérie: “Adolescência”, muito comentada e que traz à tona a questão do bullying.
Sinopse: “Jamie Miller, um garoto de 13 anos, é acusado de assassinar uma colega de escola, levando a família, a terapeuta e o investigador do caso a se perguntarem: “O que realmente aconteceu?”
O bullying entre adolescentes é um problema muito sério que pode ter impactos profundos no desenvolvimento emocional, social e acadêmico dos jovens. Ele se caracteriza por comportamentos agressivos, repetitivos e intencionais, com o objetivo de humilhar, intimidar ou isolar a vítima.
Esse comportamento pode ocorrer em ambientes escolares, digitais (cyberbullying) e até em espaços comunitários.

- Tipos de bullying:
Físico: Agressões como empurrões, socos, chutes ou danos a pertences pessoais.
Verbal: Insultos, apelidos ofensivos, ameaças ou comentários humilhantes.
Psicológico: Manipulação, exclusão social, chantagem emocional ou intimidação.
Virtual (cyberbullying): Divulgação de mensagens ofensivas, boatos ou imagens comprometedoras em redes sociais ou plataformas digitais.



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Corpo em movimento – Mente relaxada!

11 março, 2025

Ontem, 10 de março, foi o Dia Internacional contra o Sedentarismo, mas a Importância deste movimento para a Saúde Física e Mental deve ser diária!


A prática regular de atividades físicas libera endorfinas, promovendo sensação de bem-estar e equilíbrio emocional. Pequenas mudanças na rotina, como caminhadas diárias, alongamentos e pausas ativas no trabalho, pode melhorar muito a qualidade de vida, em todas as idades.


No campo da Psicologia, o incentivo ao movimento é um fator importante para a promoção da saúde mental. A conexão entre corpo e mente reforça a necessidade de um estilo de vida ativo para manter o equilíbrio emocional e físico.


Corpo em movimento – Mente relaxada!


 

O Bloco da Barbárie

24 fevereiro, 2025

Minha escola estava tão bonita...
Era tudo o que eu queria ver, em retalhos de cetim, eu dormi o ano inteiro e ela jurou desfilar pra mim...
Mas chegou o carnaval, e ela não desfilou.
Eu chorei na avenida, eu chorei...😢

O Bloco da Barbárie

Marcelo Rubens Paiva só queria brincar o Carnaval. No meio do Baixo Augusta, entre confetes e serpentinas, ele encontrou o que muita gente tem encontrado ultimamente: a intolerância. Um soco, um golpe baixo, daqueles que não vêm só da mão que bate, mas de algo muito mais profundo, que anda à solta por aí.

O Carnaval de rua sempre foi um espaço de liberdade, de excessos permitidos, de corpos suados se esbarrando sem a necessidade de desculpas. Mas nos últimos tempos, parece que algumas pessoas desaprenderam a sambar com a diversidade. Perderam o gingado da convivência, o respeito pelo outro.

A ironia maior é que, enquanto a violência desfila impune, o filme Ainda Estou Aqui, que conta a história do desaparecimento de Rubens Paiva durante a ditadura, segue sendo premiado e aclamado pelo mundo. A dor de um filho que nunca teve respostas sobre o pai desaparecido volta ao centro do debate justo agora, quando os fantasmas do autoritarismo, da brutalidade e do ódio insistem em reaparecer, fantasiados de novas velhas faces.

O que nos resta aqui? Se nem um escritor respeitado, um homem que fez da palavra seu ofício, está a salvo, o que dizer de quem apenas quer dançar? O Carnaval, que sempre foi um refúgio para os diferentes, corre o risco de ser sequestrado pelos mesmos. Mas ainda há esperança. Enquanto houver tambor, enquanto houver quem não se cale, quem não aceite a barbárie como marchinha de cada ano, a festa resiste.
E que resista!

 

A Importância da Hidratação para a Saúde Mental

18 fevereiro, 2025

Neste dias de calorão, é preciso cuidar da Hidratação, importante para a nossa Saúde Mental!

A hidratação é essencial para o funcionamento do corpo, mas seu impacto na saúde mental muitas vezes é subestimado. O cérebro é composto por cerca de 75% de água, e até mesmo uma leve desidratação pode afetar o humor, a concentração e a capacidade cognitiva.

Estudos indicam que a falta de água pode levar a fadiga, irritabilidade e aumento dos níveis de estresse. Além disso, a hidratação adequada contribui para o equilíbrio de neurotransmissores e hormônios, promovendo bem-estar emocional e auxiliando na regulação do humor.

Para manter uma boa hidratação, recomenda-se ingerir pelo menos 2 litros de água por dia, ajustando a quantidade conforme o clima e a atividade física. Pequenos hábitos, como carregar uma garrafa de água e consumir alimentos ricos em líquidos (frutas e vegetais), ajudam a garantir uma hidratação adequada e seus benefícios para a mente.

A hidratação é essencial em todas as fases da vida, mas bebês e idosos são particularmente vulneráveis aos efeitos da desidratação. A falta de líquidos pode impactar não apenas o funcionamento do organismo, mas também o bem-estar mental e emocional dessas faixas etárias. Bebês: Sensibilidade à Desidratação; - Idosos: Maior Risco de Desidratação e Impacto Cognitivo.

Priorizar a ingestão de água é um gesto simples, mas poderoso, para cuidar da saúde mental e manter o equilíbrio do corpo e da mente.



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Fevereiro Laranja

10 fevereiro, 2025

Fevereiro Laranja é uma campanha de conscientização sobre a leucemia, um câncer que se origina na medula óssea e compromete a produção normal das células sanguíneas.

O objetivo do movimento é informar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, os sintomas da doença e a doação de medula óssea, que pode ser essencial para o tratamento de muitos pacientes.


Principais sintomas: Cansaço excessivo – Palidez - Infecções frequentes - Sangramentos inexplicáveis - Dores ósseas e articulares - Febre persistente.

O transplante de medula óssea pode ser uma opção de tratamento para muitos pacientes com leucemia. O cadastro de doadores é simples e pode ser feito em hemocentros pelo Brasil.


 

Fevereiro Roxo - Fibromialgia

7 fevereiro, 2025

Fibromialgia: A dor invisível

A Fibromialgia é outra condição crônica que merece destaque no Fevereiro Roxo. Essa doença é caracterizada por dor generalizada e sensibilidade nos músculos, tendões e ligamentos, muitas vezes acompanhada de fadiga, distúrbios do sono e problemas cognitivos, como dificuldade de concentração e memória.

Uma das dificuldades de lidar com a condição é que seus sintomas são subjetivos e não podem ser facilmente detectados por exames clínicos tradicionais, tornando-a uma “doença invisível”, podendo levar a mal-entendidos e falta de apoio por parte da sociedade, uma vez que muitas pessoas não compreendem plenamente a gravidade dessa condição.

A conscientização promovida pela campanha possui um papel fundamental em educar as pessoas sobre a Fibromialgia e em destinar recursos para a pesquisa de tratamentos mais eficazes. Ademais, a campanha busca dar visibilidade aos desafios enfrentados pelos pacientes, ajudando a reduzir o estigma e o isolamento social que muitas vezes acompanham essa doença.

Fonte: Qualicorp




 

Fevereiro Roxo - Lúpus

6 fevereiro, 2025

O Lúpus é uma doença autoimune complexa que pode afetar diferentes partes do corpo, incluindo pele, articulações, rins, coração, pulmões e cérebro. Em pessoas com Lúpus, o sistema imunológico ataca erroneamente as células e tecidos saudáveis, causando inflamação e danos.

Uma das características mais desafiadoras do Lúpus é a variedade de sintomas que pode apresentar, o que torna o diagnóstico difícil. Os sintomas podem incluir fadiga extrema, erupções cutâneas, dor nas articulações, febre e problemas nos órgãos internos.

A gravidade do Lúpus varia de pessoa para pessoa, e os pacientes muitas vezes enfrentam flutuações em seus sintomas ao longo do tempo.

A conscientização sobre a condição durante a campanha é crucial para aumentar o entendimento sobre essa doença e promover a pesquisa de tratamentos mais eficazes. Muitas pessoas com Lúpus enfrentam desafios em suas vidas diárias, e o apoio da sociedade é fundamental para melhorar sua qualidade de vida.
Fonte Qualicorp.


 

Fevereiro Roxo

5 fevereiro, 2025

Neste mês voltamos a atenção para a campanha de conscientização da sociedade para as doenças crônicas: Alzheimer, a Fibromialgia e o Lúpus.

Fevereiro Roxo.

Alzheimer: A doença do esquecimento


O Alzheimer é uma das doenças mais temidas e devastadoras da atualidade. Ela afeta a capacidade cognitiva das pessoas, causando problemas de memória, comportamento e raciocínio. A doença progride ao longo do tempo, tornando-se progressivamente mais debilitante e impactando tanto os pacientes quanto suas famílias.
Uma das características mais marcantes da doença é a perda gradual da memória recente. Os pacientes podem esquecer eventos recentes, nomes de pessoas queridas e até mesmo quem são. Além disso, o Alzheimer pode causar confusão, mudanças de personalidade, dificuldades de comunicação e até mesmo a perda da capacidade de realizar tarefas simples do dia a dia.
A campanha busca sensibilizar a sociedade para a importância da pesquisa e do apoio às pessoas com a condição. Avanços científicos estão sendo feitos na compreensão dessa doença complexa, mas ainda não há uma cura definitiva. Portanto, é crucial que haja investimentos em pesquisa e que as pessoas estejam cientes dos desafios enfrentados por aqueles que vivem com Alzheimer e suas famílias.
Fonte: Qualicorp.



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"Ainda Estou aqui"

27 janeiro, 2025

No escurinho do cinema, as luzes se apagaram, e a imagem de Fernanda Torres ocupou a tela com sua intensidade usual. Finalmente, via ao filme “Ainda Estou Aqui”. O roteiro trouxe consigo não apenas uma história, mas uma experiência emocional que se estendia muito além da tela. Era como se a própria Fernanda, com seu olhar profundo e voz carregada de emoção, dialogasse diretamente com traumas e memórias minhas, e, ouso dizer, do público.

A trama, que explora a persistência da memória e as marcas invisíveis deixadas pelo tempo, encontra eco no pensamento do psicanalista Sándor Ferenczi. Em seu texto “Confusão de Línguas entre Adultos e a Criança” (1933), Ferenczi descreve como o trauma não é apenas um evento isolado, mas algo que se infiltra na subjetividade da vítima, criando confusão e silenciamento. Ele afirma: “O trauma, para a criança, não reside apenas no ato em si, mas na falta de acolhimento e compreensão diante da experiência vivida” (Ferenczi, 1933, p. 164).

Em “Ainda Estou Aqui”, vemos a representação desse princípio de maneira quase palpável. A personagem luta para dar sentido às ausências e rupturas que definiram sua vida. Em muitos momentos a personagem parece transbordar daquilo que Ferenczi chamou de “fantasias de acolhimento” – a busca incessante por um testemunho emocional que nunca veio. É comovente.

Fernanda, com sua arte, transcende a tela. Sua atuação faz mais do que ilustrar uma história; ela convida o público a olhar para dentro de si, para as próprias dores, para os silêncios carregados de traumas que moldaram quem somos.

No contexto do filme, essa conexão entre a narrativa pessoal e o coletivo emerge de forma contundente. Fernanda dá corpo à ideia de que o trauma não desaparece – ele apenas se transforma, através de gestos, silêncios e, sobretudo, da arte. Assim como Ferenczi sugeriu que o verdadeiro alívio só é possível através do reconhecimento e da validação, o filme “Ainda Estou Aqui” oferece uma experiência de cura coletiva: a possibilidade de reconhecer nossas feridas e, quem sabe, seguir adiante com elas, mas não mais à mercê delas.

Nesse papel, Fernanda Torres não apenas atua; ela testemunha. Como se dissesse ao público: “Ainda estou aqui. Você também”. E, nesse encontro entre arte e psicanálise, fica clara a mensagem de que as memórias traumáticas, embora dolorosas, também podem ser pontes para a compreensão e a ressignificação.

Referência Bibliográfica: FERENCZI, Sándor. “Confusão de Línguas entre Adultos e a Criança” (1933). In: Psicanálise IV: Escritos Selecionados. Rio de Janeiro: Imago, 1980.


 

Janeiro branco

13 janeiro, 2025

Saúde mental e o janeiro branco para estabelecer o mês de janeiro para efetivar ações mais específicas acerca desse tema é fundamental para romper paradigmas. É necessário promover debates sobre tabus e preconceitos que ainda existem sobre os tratamentos psiquiátricos. Saber lidar com tais questões estimula a busca de soluções e reduz os desajustes que a ausência de tratamento adequado provoca.

 

A Magia do Natal e o Encontro com a Professora Hilda

12 dezembro, 2024

O Natal deste ano veio acompanhado de uma jornada especial iniciada em outubro. Desde então, embarquei em uma busca difícil não apenas pelo reencontro com uma pessoa, mas por uma parte importante da minha história. Decidi reencontrar a professora Hilda Batista, Professora de Matemática, ela me deu aula da 5ª à 8ª série, e marcou minha vida com sua sabedoria, paciência e dedicação. Era mais que um desejo de reencontro; era um chamado do coração, movido pela gratidão e pelo reconhecimento de tudo o que ela representou na minha formação.
Tudo começou com uma lembrança viva, quase como um sussurro do tempo, enquanto eu revisava meu terceiro livro. Me peguei refletindo sobre as sementes que grandes mestres plantaram na minha jornada. Foi então que a figura da professora Hilda surgiu, imponente e doce, como sempre foi. Decidi que precisava agradecer a ela pessoalmente, por tudo o que fez por mim, pela força e confiança que me deu para acreditar nos meus sonhos.
A busca começou de forma tímida. Primeiro, perguntei a alguns colegas da época da escola, revirando memórias e tentando encontrar pistas. Depois, fui para as redes sociais. Cada mensagem enviada era acompanhada de esperança e de uma mistura de ansiedade e excitação. Meses passaram. A cada resposta que não levava a lugar nenhum, minha determinação só aumentava. Afinal, era Natal, a época em que milagres acontecem, e eu sabia que o destino conspiraria a meu favor.
Em meados de novembro, uma resposta chegou. Uma amiga me enviou o contato de uma pessoa que acreditava ser a filha dela. Meu coração disparou. Escrevi um e-mail, cuidadosamente redigido, explicando quem eu era, o quanto a professora Hilda significava para mim e a razão da minha busca.
Quando a resposta chegou, li e reli cada palavra com lágrimas nos olhos. "Escrevo para a menina que foi minha aluna", ela escreveu. Depois de mais de 30 anos, ela ainda se referia a mim como uma de suas alunas e menina. Sua mensagem era carregada de carinho.
Ela agradeceu meu contato dizendo que este contato fez a Profissão que ela escolheu valer a pena. Chorei. Agradeci entre soluços. Falei do impacto que ela teve em minha vida, do quanto eu me inspirava nela e de como o mundo precisa de mais mestres assim.
Enviei meu terceiro livro a ela, com uma dedicatória especial.
Enquanto me preparo para celebrar o Natal, penso no verdadeiro significado desta data: amor, gratidão e reconhecimento. Minha jornada para encontrar a professora Hilda foi mais do que um reencontro. Foi uma lição sobre a importância de honrar nossas origens.
Este Natal me trouxe o presente mais especial de todos: a reconexão com a pessoa que me ensinou a acreditar em mim mesma. Que essa história inspire todos a procurarem aqueles que fizeram diferença em suas vidas, porque a verdadeira magia do Natal está nas conexões e lições do coração.
Feliz Natal!

 

Fazer o bem, faz bem!

5 dezembro, 2024

Bazar Oportunidade do Bem.

ONG Friendship Circle Brasil.

Vendas de artigos de luxo para doação à educação e saúde. No Shopping J.K.!



 

Cuide da Saúde Mental no Trabalho

3 dezembro, 2024

 saúde mental é um dos pilares para uma vida equilibrada, impactando diretamente na produtividade, eficiência, engajamento e na qualidade das relações interpessoais.

Você sabia que pequenas mudanças no dia a dia podem transformar sua rotina e melhorar o ambiente de trabalho? Confira estas dicas práticas:

1. Respire profundamente por 1 minuto
Quando o estresse aumentar, faça pausas rápidas. Inspire e expire profundamente, concentrando-se na sua respiração. Essa prática simples ajuda a clarear a mente e reduzir a tensão.

2. Alongue-se
Movimentos básicos, como alongar ombros, pescoço e braços, aliviam a tensão muscular e trazem sensação de bem-estar instantânea.

3. Valorize suas conquistas
Celebre suas vitórias diárias, por menores que pareçam. Cada tarefa concluída é um passo importante. Reconheça e comemore o seu esforço!

4. Converse sobre o que sente
Divida suas preocupações e troque experiências com colegas ou amigos. Isso ajuda a aliviar o peso emocional.

E lembre-se: contar com um profissional qualificado faz toda a diferença!




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Dia de Ação de Graças

28 novembro, 2024

Hoje é o dia de celebrar a gratidão. Importante  refletir sobre as vitórias  alcançadas em nossas vidas. 

É também uma oportunidade de reafirmar nossa confiança nas pessoas e nos momentos que nos fortalecem!

Aproveitem para compartilharem sorrisos, memórias e afetos.

A gratidão pode ser uma prática diária.

Obrigada , por fazerem parte da minha jornada.



 

O Dia da Gentileza, 13 de novembro.

13 novembro, 2024

A gentileza é um ato simples, mas poderoso, que pode transformar o ambiente ao nosso redor e fortalecer nossos laços com as pessoas.

Ser gentil pode significar oferecer um sorriso, ouvir com atenção, ajudar quem precisa ou até mesmo enviar uma mensagem de apoio. Esses gestos não desativam muito, mas são capazes de trazer uma sensação de bem-estar tanto para quem dá quanto para quem recebe.

Além disso, a gentileza também impacta a saúde mental. Estudos mostram que praticar atos de paciência aumenta a autoestima, reduz o estresse e favorece a empatia, criando um ciclo positivo que promove o bem-estar coletivo.

"Sem medo da vida...Sem medo medo...Da gentileza...Do coração"
Gonzaguinha - Gentileza.

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Dinâmicas de grupo - Psicologia

8 novembro, 2024

Dinâmicas de grupo são ferramentas amplamente utilizadas em psicologia e saúde mental, principalmente para promover um ambiente de interação e apoio entre os participantes.

A aplicação serve a múltiplos propósitos terapêuticos e educativos, além de oferecer uma abordagem prática para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.

No grupo, as pessoas sentem-se sistematicamente e integradas ao perceberem semelhanças com os outro. Essa conexão promove a sensação de pertencimento e empatia.


 

Docência - Bancas de TCC

5 novembro, 2024

Ser docente e falar sobre a honra e a gratidão de ter sido convidada para um momento tão importante na vida acadêmica dos alunos e para o crescimento da Universidade UNIP - Universidade Paulista.

Foram 3 bancas de TCC!



 

Dia Nacional do Livro - 29 de outubro - Dica de leitura

29 outubro, 2024

Hoje se comemora o Dia Nacional do Livro. Podemos celebrar o conhecimento, a troca de ideias e experiências!

Walter Longo aborda o tema da Inteligência Artificial e suas implicações em seu livro "O fim da idade média o início da idade mídia".
Indico esta leitura para nos lembrarmos da importância de lidarmos com ela.

Ele também abordou a importância da ética no desenvolvimento da IA, além de discutir como líderes e empresas podem se preparar para as mudanças trazidas por essas tecnologias.

O livro é voltado para quem quer entender como IA e outras tecnologias estão moldando o futuro e como as pessoas podem lidar positivamente.

Longo dividiu o livro em partes que abordam desde as questões filosóficas e existenciais levantadas pela IA até as práticas de liderança e as habilidades que serão cada vez mais valiosas no futuro.

É uma leitura voltada para pessoas interessadas em como a tecnologia afetará o cotidiano e como podemos nos preparar.

 

Maternidade Atípica

28 outubro, 2024

Evento Boby na Holding Club
Maternidade Atípica - Palestra com Isabella Fiorentino

Muito bom !

Link 


 

Cuidados paliativos e o conceito de "boa morte"

25 outubro, 2024

Na psicanálise, os cuidados paliativos e o conceito de “boa morte” tocam em aspectos fundamentais sobre o enfrentamento do fim da vida, o luto, e a própria produção psíquica do termo da existência. Esse campo concentra-se na qualidade de vida até o momento da morte e em proporcionar condições para que o indivíduo e seus familiares possam enfrentar o fim com dignidade e sem sofrimento.

A morte é, então, é um tabu, uma ideia que a psique mantém à distância para permitir que o sujeito siga com seu “projeto de vida”. A psicanálise contemporânea, contudo, aborda os cuidados paliativos como uma oportunidade de luto antecipado, em que o paciente pode, no melhor cenário, construir uma relação mais consciente e serena com a própria finitude.

O conceito de “boa morte” sugere uma despedida com o mínimo de sofrimento psíquico e físico, em que os desejos, valores e significados individuais são respeitados. Para o paciente, isso pode significar uma demissão gradual, com o suporte emocional necessário, sem intervenções desnecessárias e com a presença de pessoas temporárias. Em suma, a psicanálise nos cuidados paliativos incentiva o trabalho interno de elaboração emocional, fornece ao paciente e à família ferramentas para suportar o processo da morte como uma etapa natural, o que pode contribuir para que o luto aconteça.


 

18 de outubro - Dia do Médico!

18 outubro, 2024

Feliz Dia do Médico!

Hoje celebramos e agradecemos a todos os médicos, profissionais cuja dedicação, competência e humanidade fazem a diferença na vida de milhões de pessoas.
Ser médico é muito mais do que exercer uma profissão, é uma missão diária de cuidar, acolher, tratar e salvar vidas. É uma responsabilidade imensa que não exige apenas conhecimento técnico, mas também empatia e compromisso com o bem-estar do outro.

No Brasil, a atuação dos médicos é essencial para o funcionamento do nosso sistema de saúde. Seja nas grandes cidades, nos hospitais especializados ou nas áreas mais remotas do país, são os médicos que enfrentam os desafios diários para garantir que cada pessoa receba o tratamento necessário. Eles na linha de frente, não estão apenas combatendo doenças, mas promovendo saúde, prevenindo complicações e orientando a população para uma melhor qualidade de vida.

Neste dia, agradecemos por sua coragem, por seu esforço incansável e pela dedicação em momentos muitas vezes difíceis. Vocês são verdadeiros pilares do nosso sistema de saúde e representam a esperança de uma vida mais saudável para todos nós.
Minha gratidão a todos os médicos e futuros médicos com quem tenho a honra de dividir saberes e aprendizados.
Parabéns, médicos, por sua nobreza e atuação!



 

Lançamento do Livro Saúde Mental Fora da Caixa.

16 outubro, 2024

Lançamento do meu 3º Livro na Livraria da Vila, Saúde Mental Fora da Caixa.
Obrigada a todos que compartilharam este momento tão especial comigo!

Sobre a noite de ontem? Muito feliz!



 

15 de outubro - Dia dos Professores!

15 outubro, 2024

Que bom poder comemorar esta data com o lançamento do meu 3º Livro Saúde Mental Fora da Caixa.

Será muito bacana compartilhar este momento com vocês!




 

10 de outubro - Dia Mundial da Saúde Mental.

10 outubro, 2024
10 de outubro - Dia Mundial da Saúde Mental.
Trazer este assunto para fora da caixa ainda é necessário!

No Livro Saúde Mental Fora da Caixa, "Gisa nos brinda com as dores e as delícias do processo da pesquisa, do ensino e do aprender. E nesse quesito, ela nos surpreende. Tamanha sua dedicação e destreza, igual ou ainda superior àquela que demonstrou nos primeiros passos ao assumir com categoria o seu lugar na docência. Psicanalista atenta, com profundo respeito pelo outro, Gisa nos inspira a ir além. Nos convida a sair da superfície para mergulhar no conhecimento, escutando o outro de maneira singular. Provoca-nos ao permanente exercício de reflexão que molda a prática e a aprendizagem do profissional que está em constante desenvolvimento. Convido o leitor, pesquisador ou não, a se deleitar nessa obra sobre saúde mental, fundamental para nosso tempo.  Dr. Leonardo Luiz Psicólogo e psicanalista."



                      

 

A fábula do passarinho...

8 outubro, 2024

Um passarinho voava para o sul, para se preparar para o inverno.
No caminho, encontrou uma forte nevasca.
O frio era tão intenso, que o passarinho quase congelou e caiu no chão.
Enquanto ele estava ali deitado, sem conseguir se mexer, quase morrendo, uma vaca que passava pelo local, defecou em cima dele.
O passarinho começou a perceber o quão quente estava.
O calor (da merda) do coco, o manteve aquecido e isolado do frio. Estava tão quentinho que ele começou a cantar de felicidade.
A fábula do Passarinho
Um gato passando nas proximidades, ouviu o canto e seguiu o som até encontrar o passarinho.
Ao localiza-lo no meio (da merda) do coco, o gato imediatamente, tratou de retirá-lo dali e começou a limpá-lo.
Depois, o gato pegou o passarinho limpo, colocou-o na boca e o comeu!
Moral da história
Nem sempre aquele que te põe (na merda) em uma pior é seu inimigo.
Nem sempre aquele que te tira (da merda) do sufoco é seu amigo.
E quem está (na merda) em uma pior não tem que ficar cantando! Tem mais é que ficar quieto.

https://www.linkedin.com/posts/gisa-aquino_fabula-fabulapassarinho-sheetshappen-activity-7244780573032861698-TfeG?utm_source=share&utm_medium=member_desktop



 

Convite: Lançamento do Livro Saúde Mental Fora da Caixa.

8 outubro, 2024

Data: 15 de outubro - Horário: Das 18 às 21 horas.

Livraria da Vila - Alameda Lorena ,  1501 - Jardim Paulista - São Paulo



Em seu terceiro livro, num curto espaço de tempo, Gisa nos brinda com as dores e as delícias do processo da pesquisa, do ensino e do aprender. E nesse quesito, ela nos surpreende. Tamanha sua dedicação e destreza, igual ou ainda superior àquela que demonstrou nos primeiros passos ao assumir com categoria o seu lugar na docência. Psicanalista atenta, com profundo respeito pelo outro, Gisa nos inspira a ir além. Nos convida a sair da superfície para mergulhar no conhecimento, escutando o outro de maneira singular. Provoca-nos ao permanente exercício de reflexão que molda a prática e a aprendizagem do profissional que está em constante desenvolvimento. Convido o leitor, pesquisador ou não, a se deleitar nessa obra sobre saúde mental, fundamental para nosso tempo. Dr. Leonardo Luiz Psicólogo e psicanalista.

 

Antes de ser sincero, seja justo! James Joyce

26 setembro, 2024

Sinceridade, Justiça e Respeito.

Antes de ser sincero, seja justo. A frase de James Joyce dá título ao texto, porque ao meu ver, é o que de fato significa RESPEITO.

Quando respeito o outro como sujeito (diferente de mim) dentro de sua vida, e de sua história. Busco tratá-lo com empatia. E assim, alguém ou algo, merece sempre um olhar digno.

Seja Justo, seja sincero!

Respeito é um substantivo masculino oriundo do latim "respectus" que é um sentimento positivo que significa ação ou efeito de respeitar, apreço, consideração, deferência.

Na sua origem em latim, a palavra respeito significava “olhar outra vez”.

Antes de se vincular, ou mesmo apoiar Ideologias, Movimentos Sociais e etc. Avalie e “olhe de novo”. Em muitos casos, mesmo sendo uma Ideologia com muitos pontos positivos, a mesma, pode estar sendo desrespeitosa com as demais.

E aí, assistimos apenas às pessoas se ofenderem por pensarem de formas distintas.

O respeito deve ser usado para que um sujeito não tenha atitudes reprováveis em relação ao outro, regra básica para uma convivência saudável.

Respeitar em essência significa não discriminar ou ofender.

(Texto de  fevereiro-2017)




 

Retornar ou Construir? Os Desafios de Viajantes e Expatriados.

26 setembro, 2024

Morar Fora e o Efeito do Desenraizamento Cultural.

A experiência de morar em outro País, quando finalizada, traz em si o momento do retorno. Sentimentos ambivalentes e confusos veem à tona. Muitos viajantes, queixam-se ao voltarem, encontram parentes e amigos no mesmo tempo-espaço que foram deixados. Enquanto, ele viajante foi transformado e já não cabe ali. E o que fazer como construir?

Viver em outro país é aumentar sua liberdade e diminuir suas raízes. Ao retornar ao seu país de origem, a sensação é a de volta ao passado. Uma vez que, fez várias aquisições no aspecto emocional, cultural ,de hábitos e costumes; muitos dos quais não se aplicam à história pregressa. O viajante adquiriu uma nova personalidade.

Além disto, a autonomia enquanto vivia fora era maior. As convenções, compromissos familiares e sociais estavam suspensos. Havia maior liberdade para ser e desejar.

O desafio é conviver e reencontrar com o “seu Eu” do passado , todas as obrigações, geram cansaço. Você sente-se dissonante da cultura , dos costumes, sentimentos como tristeza, sensação de não pertencimento, intolerância e isolamento.

Além disso, o maior vazio vivenciado neste processo de retorno, costuma acontecer por não haver mais a sensação de desafio/aprendizagem diária que a vida em outros países proporcionam.

Retornar ou Construir?

Para lidar de maneira consciente com este vazio, buscar aprender coisas novas, conhecer novos amigos, manter o espírito de aventura, práticas de atividades esportivas, entre outros prazeres será importante. Outra dica, manter o autoconhecimento em construção ( muitas horas sozinho em outro local cria automaticamente esta condição),  a Psicoterapia pode ajudar nesta adaptação.

Enfim, entre Retornar ou Construir…Opte pela palavra construir.

Construa um novo ambiente de vida, para esta nova pessoa que você se tornou. Estamos em mudança diária, sempre. Procure dar espaço, existência à suas lembranças e aprendizados. Componha sua história, imagine sua vida e construa sentido àquilo que realmente importa a este “Novo Eu”. Seja livre e consciente da sua alteridade. Seja corajoso e livre mesmo na “casa” Pátria Mãe. A sensação de amarras é subjetiva , e livrar-se delas, a princípio, é um trabalho interno.

(Texto de abril 2020).



 

A atriz.

26 setembro, 2024

A Atriz encenava o mesmo espetáculo havia 5 anos. Em cena, ela dava vida à uma mulher de 35 anos, classe média, envolta em um  drama. Carregado de perda, dor e amadurecimento. Neste contexto, a personagem era sacudida pela traição do marido, refletia sobre seus ressentimentos e expectativas.

O texto era denso! Afinal, transitava por um embate, desta personagem com seu parceiro de cena, num diálogo carregado de humilhação, indignação e separação. Porém A Atriz, ao final daquela apresentação, notou claramente seu desinteresse em continuar representando.

Percebeu que para ela, não havia mais emoção ali. Naquele breve instante entre o fechamento das cortinas e os aplausos. A Atriz começou a pensar: sobre à peça. Foi mais do que o fim de um espetáculo. Foi o fim de uma temporada (para ela).

O por que disto?

Porque para estar em cena era preciso acreditar naquele texto, era preciso emprestar àquela personagem seu corpo, seus sentimentos e sua vida. A Atriz deixou o palco, despiu-se da personagem e despediu-se da mesma sem alardes. Nunca mais voltou lá!

Ela foi viver outras histórias. Para ela, o final foi ali, naquele momento de tomada de consciência do seu próprio desejo. Ela compreendeu o valor de tantas outras escolhas.

Há quem diga que a Atriz hoje “atua” como professora de artes em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. (Disto eu não tenho certeza).

Recentemente, passei em frente ao teatro e lá continua o mesmo espetáculo em cartaz,  representando “aquela personagem” está uma outra atriz. O restante do elenco, permanece o mesmo, e interpreta há 8 anos o mesmo drama.

(Texto escrito em dezembro 2016)



 

Lançamento do livro: Saúde Mental Fora da Caixa na PUC - Minas

16 setembro, 2024

 No último final de semana,  foi o lançamento do livro Saúde Mental Fora da Caixa, na 24ª edição do Congresso Brasileiro de Psicodrama - 2ª edição do Congresso Regional Latino-Americano de Psicoterapia de Grupos e Processos Grupais – IAGP,  na PUC-Minas. 

https://cbpfebrap.febrap.org.br/

   

 

Livros publicados

15 setembro, 2024

Saúde Mental fora da Caixa.

- Autismo Fora da Caixa

- UTI Cardiológica: a escuta psicanalítica no hospital.




 

Livro UTI Cardiológica: a escuta psicanalítica no hospital

15 setembro, 2024

UTI Cardiológica: a escuta psicanalítica no hospital aborda, de maneira simples e objetiva, a complexidade das relações entre a saúde física e a saúde mental. Assim, defende a importância do acolhimento e da escuta ativa tanto de pacientes quanto de familiares que passam a frequentar o hostil ambiente hospitalar e mostra que o psicólogo tem o papel de aliviar inseguranças, angústias, medos e ansiedade, contribuindo para a adesão e o sucesso do tratamento.



 

Setembro Amarelo

13 setembro, 2024

O mês de setembro é amplamente reconhecido como o "Setembro Amarelo", um mês dedicado à conscientização e prevenção a autolesão e ao suicídio. Durante esse período, diversas organizações, profissionais de saúde mental, instituições educacionais e a sociedade em geral se unem para aumentar a conscientização sobre o suicídio e oferecer apoio àqueles que estão em situação de risco ou que já foram afetados por essa questão. O uso da cor amarela simboliza a esperança e a prevenção.
A prevenção ao suicídio e à automutilação envolve a compreensão das causas subjacentes e a promoção de estratégias para ajudar as pessoas a lidar com o sofrimento emocional de maneira saudável. Alguns dos aspectos-chave da prevenção incluem:
Conscientização: A divulgação de informações sobre os sinais de alerta do suicídio e da autolesão é fundamental. As pessoas precisam saber como reconhecer os sinais de que alguém pode estar enfrentando esses problemas.
Comunicação aberta: Criar um ambiente onde as pessoas se sintam à vontade para falar sobre seus sentimentos e dificuldades emocionais é crucial. Isso inclui ouvir atentamente e sem julgamento quando alguém compartilha seus sentimentos.
Acesso a ajuda: É importante que as pessoas saibam onde encontrar ajuda quando precisarem. Isso inclui os serviços de saúde mental, linhas diretas de prevenção ao suicídio, terapeutas, psicólogos e psiquiatras.
Redução do estigma: Reduzir o estigma em torno da saúde mental é essencial para que as pessoas sintam que podem procurar ajuda sem medo de serem estigmatizadas ou julgadas.
Educação: Promover a educação sobre saúde mental nas escolas e na comunidade é uma maneira eficaz de aumentar a conscientização sobre o suicídio e a automutilação e ensinar as pessoas a lidar com suas próprias emoções e as dos outros.
Intervenção precoce: Identificar e intervir precocemente quando alguém está em risco de suicídio ou autolesão pode salvar vidas. Isso requer treinamento e conscientização.
Suporte contínuo: A recuperação da automutilação e do comportamento suicida pode ser um processo longo. Oferecer apoio contínuo e acompanhamento é fundamental para garantir que as pessoas recebam o cuidado de que precisam.
Lembre-se de que a prevenção ao suicídio e à automutilação é uma responsabilidade de todos. Cada um de nós pode desempenhar um papel importante ao estar atento às pessoas ao nosso redor, ser empático e oferecer ajuda quando necessário. Se você ou alguém que você conhece estiver em perigo iminente, não hesite em buscar ajuda profissional imediatamente, ligando para um serviço de prevenção ao suicídio ou procurando assistência médica. O apoio está disponível e pode fazer a diferença na vida de alguém.  #setembroamarelo".   





 

Livro Autismo fora da caixa

13 setembro, 2024

Autismo Fora da Caixa - Meu primeiro livro, organizado por mim, escrito por mim e uma equipe multiprofissional em 2020, desde Outubro de 2023 tornou-se um projeto de Saúde implementado na cidade de hashtag#Jaguariúna. É muito gratificante ampliar a Rede de Atendimento aos autistas e suas famílias e além disso, seguirmos a inclusão da diversidade ampliando essa REDE humana de acolhimento.

Celebramos assim a Singularidade: Enfatizamos a beleza e a riqueza encontradas em cada pessoa autista, encorajando as famílias a celebrarem as conquistas.
Recursos para formarmos as Redes de Apoio: Fornecendo informações sobre organizações, grupos de apoio, literatura e recursos online que podem ser úteis para as famílias ao longo de sua jornada.
Buscamos capacitar as famílias a se tornarem defensoras mais eficazes, promovendo uma compreensão mais profunda, aceitação e inclusão em suas vidas e comunidades.

https://www.linkedin.com/posts/glad-psicologia-psican%C3%A1lise-sa%C3%BAde-mental_jaguariaeqna-autismo-diversidade-activity-7140653766751563776-5Kes?utm_source=share&utm_medium=member_desktop






 

A noite que mudou o Pop

13 setembro, 2024

Em 1985 era impossível que um ser-humano que habitasse o planeta Terra não ouvisse e visse o clipe , ao menos uma dezena de vezes, a canção “We are the world”.
A inspiração para a música veio depois de Michael Jackson e Lionel Richie testemunharem a devastação da fome na Etiópia durante a década de 1980. Eles decidiram usar sua influência e conexões na indústria musical para arrecadar fundos e conscientizar sobre a situação. A ideia era reunir uma grande variedade de artistas para gravar uma música que transmitisse uma mensagem de esperança e solidariedade.
A gravação de "We Are The World" ocorreu em janeiro de 1985, em um estúdio em Los Angeles, Califórnia. Mais de 45 artistas participaram da gravação, incluindo nomes como Stevie Wonder, Bruce Springsteen, Bob Dylan, Ray Charles, Cyndi Lauper, entre outros.
A música foi um enorme sucesso comercial e crítico, alcançando o topo das paradas em vários países ao redor do mundo. Além disso, arrecadou milhões de dólares em vendas de discos, doações diretas e transmissões de rádio e TV. Os lucros foram destinados à hashtag#USA for Africa, uma organização fundada para coordenar os esforços de ajuda humanitária na África.
"We Are the World" não apenas levantou fundos importantes para a causa, mas também ajudou a aumentar a conscientização global sobre os problemas da fome e da pobreza extrema no continente africano. A música continua sendo um símbolo de solidariedade e cooperação internacional na luta contra a injustiça e o sofrimento humano.
Assista ao documentário na hashtag#netflix.

https://www.linkedin.com/posts/gisa-aquino_usa-netflix-netflix-activity-7159149678863826944-mnd4?utm_source=share&utm_medium=member_desktop




 

A importância da transformação constante do sujeito na psicoterapia.

13 setembro, 2024

A jornada do desenvolvimento humano é marcada por constantes transformações. Desde o nascimento até a vida adulta, estamos em um contínuo processo de crescimento, aprendizado e adaptação. No entanto, muitas vezes, essas mudanças podem ser desafiadoras e até mesmo dolorosas. É aqui que a psicoterapia desempenha um papel crucial.
A psicoterapia é um espaço seguro e confidencial onde os indivíduos podem explorar seus pensamentos, sentimentos e comportamentos. Mais do que apenas lidar com problemas específicos, a psicoterapia é um processo de autoconhecimento e crescimento pessoal. Ela proporciona um ambiente propício para a reflexão e a transformação.
Uma das principais razões pelas quais a transformação constante do sujeito é tão importante se dá pelo fato de lidarmos com os desafios da vida de maneira mais eficaz. Ao nos tornarmos mais conscientes de nós mesmos e de nossas formas de pensarmos e agirmos, podemos desenvolver novas formas de lidar com situações estressantes e resolver conflitos de forma mais construtiva.
Além disso, a transformação constante do sujeito implica em podermos abraçar uma maior autenticidade e plenitude em nossas vidas, com maior qualidade, saúde mental e emocional. Ao resignificar nossos medos e ansiedades e aprender novas maneiras de nos relacionarmos com nossos pensamentos e emoções, podemos experimentar uma maior sensação de bem-estar e satisfação com a vida.


"Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou."

https://www.linkedin.com/posts/gisa-aquino_a-import%C3%A2ncia-da-transforma%C3%A7%C3%A3o-constante-activity-7160029115272572928-81YB?utm_source=share&utm_medium=member_desktop

Grande Sertão Veredas - Guimarães Rosa






 

A história de Natalia Grace.

13 setembro, 2024

A história de Natalia Grace, estreou no HBO Max , complexa envolvendo alegações de negligência e abuso. A controvérsia começou quando um casal adotou Natalia da Ucrânia em 2010, alegando que ela tinha seis anos de idade. No entanto, posteriormente, eles afirmaram que ela tinha 22 anos e sofria de uma condição médica que a fazia parecer mais jovem. O casal foi acusado de abandonar Natalia e mudar-se para o Canadá sem fornecer o apoio necessário para a sua condição.
A questão da negligência do diferente é um problema maior e mais amplo que vai além do caso específico de Natalia Grace. Pessoas com deficiências físicas ou mentais muitas vezes enfrentam discriminação e falta de acesso a recursos e apoio adequados. Isso pode resultar em uma série de consequências negativas, incluindo dificuldades em obter cuidados de saúde adequados, educação e emprego.
É importante reconhecer essas questões e trabalhar para promover a inclusão e a igualdade de oportunidades para todas as pessoas, independentemente de sua condição física, mental ou socioeconômica. Isso envolve políticas e práticas que garantam o respeito pelos direitos humanos e a dignidade de todas as pessoas, independentemente de suas diferenças.
O caso de Natalia Grace é verdadeiramente intrigante. Ela é uma garota com uma condição médica complexa que causou um debate sobre sua idade real e alegações de abuso e negligência. Enquanto algumas pessoas afirmam que ela é uma adulta que fingiu ser criança, outras acreditam que ela é uma criança com uma condição de envelhecimento precoce. O caso destaca os desafios enfrentados por pessoas com deficiência em obter cuidados adequados e reconhecimento em uma sociedade que muitas vezes não compreende ou apoia suas necessidades.
Quando se trata das dificuldades que as pessoas com deficiência enfrentam na sociedade, há uma série de questões críticas. Isso inclui acessibilidade física em espaços públicos e transporte, acesso a educação e emprego, estigma e discriminação, falta de suporte adequado para necessidades médicas e terapêuticas, entre outros.
É importante que a sociedade como um todo trabalhe para promover a inclusão e a igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência. Isso requer não apenas políticas e leis abrangentes, mas também uma mudança de mentalidade para eliminar preconceitos e estereótipos. As pessoas com deficiência têm muito a oferecer à sociedade, e é fundamental que suas habilidades e contribuições sejam reconhecidas e valorizadas.

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Desvendando os Bastidores de "Pam & Tommy": Uma Jornada pelos Altos e Baixos dos Ícones dos Anos 90

13 setembro, 2024

A série "Pam & Tommy" mergulha nas vidas tumultuadas e apaixonantes de Pamela Anderson, a estrela de SOS Malibu e Tommy Lee, duas figuras emblemáticas dos anos 90. Ao longo de oito episódios, a série nos leva por uma montanha-russa de emoções, escândalos e triunfos, oferecendo uma visão única dos bastidores da fama e da vida pessoal desses dois ícones.
Para entender completamente a dinâmica por trás de "Pam & Tommy", é essencial explorar o contexto histórico em que a série se passa. Os anos 90 foram uma época de mudanças sociais e culturais significativas, marcados pelo surgimento da internet, a ascensão do grunge e do hip-hop, e uma transformação radical na indústria do entretenimento.
Além de retratar o relacionamento turbulento entre Pam e Tommy, a série também aborda o infame escândalo do vazamento da fita de sexo do casal. Este evento chocante não apenas abalou Hollywood, mas também levantou questões importantes sobre a lei no ambiente virtual, privacidade, consentimento e o poder da mídia.
"Pam & Tommy" vai além do sensacionalismo para explorar temas profundos, como fama, amor, traição e redenção. A série nos lembra que, por trás das manchetes e das imagens de celebridades, há seres humanos complexos, lutando com suas próprias fraquezas e desafios.
Em última análise, "Pam & Tommy" é muito mais do que uma simples série sobre dois famosos dos anos 90. É uma jornada emocionante e multifacetada que nos convida a refletir sobre os altos e baixos da vida pública e privada, e sobre a natureza efêmera da fama e do sucesso.
Ao assistir "Pam & Tommy", somos lembrados de que, por trás das câmeras e das manchetes, há histórias humanas complexas e emocionantes que merecem ser contadas e compreendidas. Esta série nos leva a uma reflexão sobre a violência do machismo na vida de qualquer mulher, sobretudo dela Pamela Anderson, deixando-nos com uma nova apreciação pela profundidade da experiência de ser mulher em qualquer década.

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A importância da psicoterapia para pessoas que moram fora de seu país

13 setembro, 2024

A importância da psicoterapia para pessoas que moram fora de seu país de origem é imensa e multifacetada. Viver em um país estrangeiro pode ser uma experiência enriquecedora e emocionante, mas também pode trazer desafios significativos que afetam a saúde mental. A psicoterapia oferece um apoio essencial para enfrentar esses desafios, promovendo bem-estar e ajudando a manter um equilíbrio emocional saudável.
Primeiramente, a adaptação a uma nova cultura pode ser estressante. Diferenças de idioma, costumes, valores e normas sociais podem criar um sentimento de isolamento e frustração. Psicoterapeutas são capacitados para ajudar a entender e navegar por essas diferenças culturais, oferecendo estratégias para lidar com o choque cultural e promover uma adaptação mais suave.
Além disso, a distância da família e dos amigos pode gerar um sentimento de solidão e saudade, impactando a saúde emocional. A psicoterapia oferece um espaço seguro para expressar esses sentimentos e desenvolver mecanismos de enfrentamento. O terapeuta pode ajudar a criar uma rede de apoio no novo país e a encontrar maneiras de manter conexões significativas com entes queridos à distância.
Morar em outro país pode também trazer à tona questões de identidade. A convivência com culturas diferentes pode levar a uma reflexão profunda sobre a própria identidade cultural e pessoal. A psicoterapia facilita essa exploração, ajudando o indivíduo a integrar aspectos de diferentes culturas em sua identidade de uma maneira saudável e coesa.
Estresses adicionais, como a burocracia de imigração, dificuldades financeiras, discriminação ou barreiras linguísticas, podem agravar problemas de saúde mental preexistentes ou desencadear novos. A psicoterapia fornece um suporte crucial para gerenciar esses estresses e prevenir o desenvolvimento de transtornos mais graves.
Finalmente, a psicoterapia pode ajudar a desenvolver resiliência. Viver em um ambiente novo e desconhecido requer adaptabilidade e coragem. Um terapeuta pode fornecer ferramentas para fortalecer a resiliência emocional, promovendo uma visão positiva e proativa frente aos desafios.
Em resumo, a psicoterapia é uma aliada valiosa para aqueles que vivem fora de seu país de origem. Ela oferece suporte na adaptação cultural, ajuda a lidar com a solidão e a saudade, facilita a exploração da identidade, gerencia estresses adicionais e promove resiliência. Procurar apoio psicológico não é apenas um sinal de autocuidado, mas também uma maneira eficaz de garantir uma experiência mais saudável e gratificante no exterior.

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Perseverança a tônica destas décadas.

13 setembro, 2024

Nascida em 11978, um ano que parecia ser como qualquer outro, mas que para minha família, marcava o início de uma jornada de sobrevivência. De cara minha mãe e eu fomos vítimas de negligência médica e poucas horas saída da maternidade, quase sucumbi. Minha infância foi marcada por uma série de eventos que moldaram o mundo e minha própria resistência.
Nos anos 80, quando eu ainda era criança, o mundo enfrentava a epidemia de AIDS. Lembro-me das manchetes assustadoras e do medo que se espalhava, mesmo que eu não entendesse completamente o que estava acontecendo. Víamos morrer uma geração de artistas, pessoas influentes e conhecidos. Era como se o perigo estivesse sempre à espreita, algo invisível e mortal. Nossa vida também foi marcada pelos diversos planos econômicos que o Brasil adotou ao longo das décadas, na tentativa de estabilizar a economia e conter a inflação. Cada plano trouxe suas próprias turbulências e mudanças, afetando a vida de milhões de brasileiros, inclusive a minha.
Na virada do milênio, em 2000, as previsões catastróficas do bug do milênio não se concretizaram, mas logo em seguida, o mundo foi abalado pelos ataques de 11 de setembro de 2001. Aquilo mudou tudo. A sensação de segurança, que talvez fosse ingênua, foi brutalmente arrancada, e eu, como muitos outros, senti a urgência de viver de maneira mais consciente.
Em 2004, o tsunami no Oceano Índico trouxe uma devastação inimaginável. Assisti, impotente, às imagens de destruição e às histórias de perda que ecoaram pelo mundo. Em 2010, outro desastre natural, o terremoto no Haiti, reforçou a fragilidade da vida e a necessidade de solidariedade humana.
Chegando aos anos 2020, enfrentei a pandemia de COVID-19, que trouxe desafios inéditos. O isolamento, o medo constante de um inimigo invisível, e as perdas que sofremos foram um teste de resiliência para todos. Adaptar-me ao "novo normal" exigiu uma força que eu não sabia que tinha.
Os conflitos mundiais também deixaram suas marcas. As guerras no Iraque e no Afeganistão, os atentados terroristas em várias partes do mundo, e as crises de refugiados foram um lembrete constante de que a paz é frágil e preciosa.
Agora, em 2024, ao olhar para trás, vejo um rastro de eventos que testaram minha capacidade de resistir e me adaptar. Cada desafio, cada crise superada, construiu em mim uma fortaleza de resiliência. A sobrevivência, percebo, não é apenas física, mas também emocional e mental.
Viver até aqui, sobrevivendo a tantas tempestades, reforça a certeza de que, apesar das adversidades, a esperança e a capacidade de adaptação humana são imensas. E assim, continuo, com os olhos no futuro e a coragem que só quem sobreviveu a tantas provações pode entender.

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Melancia, livro de Marian Keyes, completa 25 anos e eu 46!

13 setembro, 2024

A mulher hoje está num ponto crucial de sua jornada. Ela carrega consigo a experiência de várias décadas, o vigor de novas descobertas e, frequentemente, um senso de urgência em viver plenamente, que só a maturidade pode proporcionar. É um período de redescoberta, de redefinição de prioridades e, muitas vezes, de reinvenção pessoal e profissional.

Marian Keyes, em sua obra Melancia , retrata de maneira sensível e bem-humorada os desafios e as transformações pelas quais muitas mulheres passam. Claire, apesar de mais jovem, vive em sua história a luta contra seus demônios pessoais e a busca por uma vida mais autêntica ressoa profundamente com as experiências das mulheres nesta faixa etária. Keyes nos lembra que nunca é tarde para mudar, para se encontrar e para buscar a felicidade. Numa fase de questionamentos sobre os próprios sonhos e aspirações, muitas vezes deixados de lado em prol de outras responsabilidades.
Entretanto, é também uma época de oportunidades. A mulher tem uma clareza de propósito e uma confiança em suas habilidades que só a experiência pode trazer. Ela sabe o que quer, o que a faz feliz, e está disposta a lutar por isso. Se antes as pressões sociais ditavam muitas de suas escolhas, agora ela se sente mais livre para definir seu próprio caminho.
Marian Keyes, com sua habilidade de misturar humor e profundidade, nos oferece uma visão encorajadora e realista das segundas chances. Assim como Claire encontrou forças em sua vulnerabilidade, a mulher de 46 anos de hoje pode encontrar poder em suas cicatrizes e experiências. Ela é uma sobrevivente, uma guerreira e, acima de tudo, uma construtora de seu próprio destino.
Em resumo, ser uma mulher de 46 anos no mundo de hoje é abraçar a complexidade da vida com graça e determinação. É saber que cada ruga conta uma história de superação e que cada dia é uma nova oportunidade de se reinventar e de se aproximar da versão mais autêntica de si mesma.

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Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental

11 setembro, 2024

Já está em vigor lei que cria o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental. Para receber o certificado, as empresas devem desenvolver ações que promovam a saúde mental dos trabalhadores.
Em dezembro, tive a oportunidade de realizar uma palestra durante a convenção da Roda Trade agência da Holding Clube, na qual destaquei a importância crucial de as empresas cuidarem da saúde mental de seus colaboradores. Durante a apresentação, abordei diversos aspectos que precisam ser considerados ao implementar políticas e práticas de promoção da saúde mental no ambiente de trabalho.

As empresas devem reconhecer que a saúde mental dos funcionários é um componente fundamental do bem-estar geral e do desempenho no trabalho. Isso envolve não apenas garantir que os colaboradores tenham acesso a recursos de apoio, como também criar uma cultura organizacional que valorize e promova a saúde mental.

A importância de fornecer programas de educação e conscientização sobre saúde mental, para que os funcionários possam reconhecer sinais precoces de estresse, ansiedade ou outros problemas e saibam como buscar ajuda quando necessário.

Além disso, enfatizei a necessidade de desenvolver políticas de trabalho que promovam um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional, como horários flexíveis, licenças remuneradas para questões de saúde mental e ambientes de trabalho que incentivem a abertura e a comunicação.

Por fim, ressaltei que a liderança desempenha um papel fundamental na promoção da saúde mental no local de trabalho, demonstrando empatia, oferecendo suporte e sendo proativa na identificação e na resolução de problemas relacionados à saúde mental.

É essencial que as empresas reconheçam que investir na saúde mental de seus colaboradores não é apenas uma responsabilidade social, mas também uma estratégia empresarial inteligente, que contribui para o aumento da produtividade, da satisfação dos funcionários e da retenção de talentos.

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Dia das Mães...um significado mais profundo.

11 setembro, 2024

No turbilhão de um dia típico, onde as obrigações se misturam com as emoções, há momentos que nos fazem questionar a própria realidade. Assim aconteceu comigo, mãe dedicada e madrasta amorosa, que me vi em minha rotina ser atravessada por um episódio que me deixou perplexa e ferida às vésperas do Dia das mães.
Era segunda-feira como qualquer outra, em que meu filho mais novo estava doente, necessitando de cuidados, enquanto eu me via forçada a cumprir minha jornada de trabalho. O coração apertado, dividido entre a responsabilidade profissional e o anseio maternal, tentava manter o equilíbrio entre as demandas da vida adulta e o desejo inato de acalentar meu filho.
Após um dia exaustivo, a padaria se tornou seu refúgio, um lugar onde poderia respirar fundo e recarregar as energias. Entretanto, o que encontrei ali foi algo que me fez questionar a própria humanidade. Enquanto aguardava meu pedido, meus ouvidos captaram uma conversa ao telefone, de um homem ao lado, cujas palavras ecoaram no ambiente como um soco no estômago.
Do outro lado da linha, ele falava com seu filho adolescente com uma gentileza quase doentia, " repreendendo-o" por ter agredido a própria mãe O homem dizia assim: " Já te falei para parar de bater na sua mãe" em tom condescendente e jocoso. Com o coração na garganta, não pude deixar de ouvir cada palavra, cada frase carregada de um amor distorcido, que tentava corrigir um erro grave com palavras brandas.
A cena era absurda. Enquanto lutava para conciliar minhas obrigações como mãe e profissional, testemunhava uma situação onde a violência doméstica era tratada com uma naturalidade chocante. O contraste entre amor incondicional e a brutalidade da situação exposta ali, naquele balcão de padaria, era avassalador.
Me senti violentada não apenas pela história que ouvi, mas pela cruel constatação , sobre a proximidade do Dia das mães, mesmo em um momento dedicado à celebração da maternidade, a violência ainda encontra espaço para se manifestar.
Enquanto segurava meu café com as mãos trêmulas, refleti sobre o significado mais profundo do Dia das mães. Mais do que presentes e homenagens, era um lembrete doloroso da luta constante das mães, mulheres, para proteger e nutrir seus filhos, em um mundo que muitas vezes parece indiferente às suas dores e sacrifícios. E, naquele momento, decidi que, apesar das adversidades, meu amor seria sempre o guia da condução através das sombras, em direção à luz brilhante na jornada da maternidade.

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O Carnaval

11 setembro, 2024

O Carnaval é uma festa popular celebrada em diversos países ao redor do mundo, com uma grande tradição no Brasil. Sua importância para a alegria das pessoas é imensa, pois é um período de intensa celebração, onde as pessoas se reúnem para se divertir, dançar, cantar, e esquecer as preocupações do dia a dia.

Uma das características mais marcantes do Carnaval é a sua atmosfera festiva e inclusiva, onde pessoas de todas as idades, classes sociais e origens se unem para participar das festividades. As ruas são tomadas por desfiles de blocos carnavalescos, trios elétricos, escolas de samba e foliões fantasiados, criando um ambiente único de alegria e diversão.
Além disso, o Carnaval também é uma oportunidade para expressão cultural e artística, com desfiles de escolas de samba que contam histórias, tradições e valores através de seus enredos e apresentações. A música também desempenha um papel fundamental, com diversos ritmos como samba, marchinhas, frevo e axé embalando os foliões e garantindo a animação das festas.
Para muitas pessoas, o Carnaval é um momento de escapismo, onde elas podem se libertar das normas sociais e se permitir viver experiências únicas e inesquecíveis. É uma celebração da vida, da cultura e da diversidade, que reforça os laços comunitários e promove a felicidade e o bem-estar coletivo.

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O feminino no filme Anatomia de uma queda.

11 setembro, 2024

Como toda obra interessante, Anatomia de uma queda vale a pena pelas perguntas que levanta. Qual é a relação entre ficção e realidade e ficção e autoficção? É possível a reciprocidade entre um casal depois de milênios de patriarcado? Qual é a reciprocidade que desejamos? Ela é possível no interior de nosso modo de organização atual? O final do filme indica que a carga continuará, por enquanto, a recair sobre as mulheres e a natureza. Como muitos dos filmes indicados ao Oscar, a história analisa a crise da masculinidade diante das transformações atuais, de modo inteligente, sem precisar recorrer a superproduções em pink. E nos deixa com a pergunta de Sandra, que também abre o filme: o que te deixa tão furiosa que te faz querer explodir?

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O Preço do Afastamento Familiar: Exigências Corporativas nas Relações de Trabalho

11 setembro, 2024

O Preço do Afastamento Familiar: Exigências Corporativas nas Relações de Trabalho
Nos tempos modernos, o equilíbrio entre vida profissional e pessoal tornou-se um tema central nas discussões sobre bem-estar e produtividade no ambiente de trabalho.
As famílias desempenham um papel crucial na vida de um indivíduo, oferecendo suporte emocional, estabilidade e um sentimento de pertença. Quando uma empresa demanda que seus colaboradores se ausentem de suas famílias para participar de eventos corporativos, especialmente durante fins de semana ou períodos tradicionalmente reservados para a convivência familiar, está, de certa forma, desconsiderando a importância desse núcleo para o bem-estar geral do funcionário. A ausência contínua pode levar a tensões familiares, sentimento de culpa e um distanciamento emocional que afeta negativamente tanto a vida pessoal quanto a profissional.
Contrariando a crença de que a dedicação excessiva ao trabalho aumenta a produtividade, estudos indicam que colaboradores que conseguem equilibrar suas vidas profissionais e pessoais tendem a ser mais satisfeitos e, consequentemente, mais produtivos. Eventos que excluem a participação das famílias ou que obrigam os funcionários a sacrificarem seu tempo pessoal criam um ambiente de insatisfação e descontentamento. A longo prazo, isso pode resultar em aumento de absenteísmo, alta rotatividade de funcionários e uma queda na moral da equipe.
Promover um ambiente inclusivo não se limita apenas à diversidade étnica ou de gênero. Também envolve reconhecer e respeitar as diferentes estruturas e dinâmicas familiares dos colaboradores. Ao realizar eventos onde a presença das famílias é proibida ou ao planejar atividades que ocorrem em momentos que deveriam ser reservados para a vida pessoal, as empresas enviam uma mensagem de exclusão e insensibilidade às necessidades individuais de seus funcionários.
Para mitigar esses efeitos negativos, as empresas podem adotar uma série de medidas: Organizar eventos onde os familiares também sejam bem-vindos pode fortalecer os laços entre colegas e criar um ambiente de trabalho mais coeso e empático.
Planejar eventos corporativos durante horários de trabalho normais e evitar finais de semana e feriados pode demonstrar respeito pelo tempo pessoal dos funcionários.
Para eventos que requerem a presença de colaboradores de diferentes localidades, oferecer a opção de participação virtual pode reduzir a necessidade de viagens frequentes e prolongadas.
Realizar pesquisas de satisfação e consultas regulares com os colaboradores para entender melhor suas necessidades e ajustar políticas de acordo com os feedbacks recebidos.
As empresas podem evoluir na adoção de uma abordagem mais humana e inclusiva, reconhecendo a importância do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Isso não só beneficia os colaboradores, mas também resulta em uma força de trabalho mais feliz, leal e eficiente.

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Padre Júlio Lancelotti e Betinho

11 setembro, 2024

Padre Júlio Lancelotti e Betinho são figuras inspiradoras que se destacaram por seu compromisso com a justiça social e a defesa dos direitos humanos no Brasil. Embora tenham atuado em contextos diferentes e com abordagens distintas, ambos deixaram um legado significativo em suas áreas de atuação.
Padre Júlio Lancelotti é conhecido por seu trabalho incansável em prol dos direitos das pessoas em situação de rua e contra a violência e a exploração infantil. Sua atuação pastoral na região central de São Paulo o colocou como uma voz ativa na defesa dos marginalizados e vulneráveis, dedicando-se a oferecer assistência, acolhimento e luta por políticas públicas que promovam a inclusão social.
Por outro lado, Betinho, sociólogo e ativista, foi uma das figuras-chave na luta contra a fome e a desigualdade no Brasil. Fundador da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, Betinho mobilizou a sociedade civil na campanha por alimentos e pela conscientização sobre a urgência de medidas estruturais para combater a pobreza no país.
Enquanto Padre Lancelotti trabalha de forma mais direta e próxima das comunidades marginalizadas, Betinho teve uma atuação mais ampla, mobilizando diversos setores da sociedade em suas campanhas e ações.
Ambos compartilham a mesma paixão pela causa dos mais necessitados, usando sua influência e voz para sensibilizar as pessoas e as autoridades sobre questões sociais urgentes. Suas abordagens podem ter sido diferentes, mas o cerne de suas lutas - a busca por justiça social, dignidade e igualdade - os coloca lado a lado como ícones da solidariedade e da luta pelos direitos humanos no Brasil.

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Portas Abertas, Corações Unidos: A Luta antimanicomial por Inclusão

11 setembro, 2024

Na cidade de cores vibrantes e ruas movimentadas, onde as pessoas se cruzam com pressa e a vida pulsa em cada esquina, há um lugar especial. Um centro comunitário, pequeno em tamanho, mas grandioso em sua missão: promover a inclusão e a luta antimanicomial.
Amanhecia, e o sol começava a acariciar os telhados, quando Dona Marisa abriu as portas do centro. Ela era a alma do lugar, uma mulher de meia-idade com um sorriso acolhedor e um olhar que irradiava determinação. Marisa havia perdido um irmão para os horrores de um manicômio e jurou que faria de tudo para que ninguém mais passasse por aquilo.
Logo chegaram os primeiros frequentadores. João, um rapaz com esquizofrenia, sempre trazia desenhos cheios de cores e formas abstratas. "Bom dia, Dona Marisa!", exclamou ele, segurando uma nova criação. Para João, o centro era um refúgio onde ele podia ser ele mesmo, sem os estigmas e os olhares de desaprovação.
Maria, com seu jeito tímido, se aproximou em seguida. Diagnosticada com transtorno bipolar, ela encontrara no grupo de apoio do centro um espaço seguro para compartilhar suas vivências e angústias. As reuniões eram momentos de troca, onde cada um aprendia a ouvir e ser ouvido, um bálsamo contra a solidão e incompreensão do mundo lá fora.
A tarde trouxe um encontro especial. Dona Marisa havia convidado uma turma de estudantes de psicologia para conhecer o centro e aprender sobre a luta antimanicomial. "Vocês sabem o que é a inclusão?", perguntou ela, olhando nos olhos atentos dos jovens. "É garantir que cada pessoa, independente de suas diferenças, tenha o direito de viver plenamente na sociedade, sem ser excluída ou marginalizada."
Marisa contou histórias de pessoas que passaram pelo centro e conseguiram se reintegrar à comunidade, de como o acolhimento e o respeito transformaram vidas. "A luta antimanicomial não é só sobre fechar instituições, mas sobre abrir portas, criar pontes e derrubar muros. É sobre enxergar o ser humano além do diagnóstico."
Os estudantes, inicialmente curiosos, agora pareciam profundamente tocados. Uma jovem levantou a mão. "Dona Marisa, como podemos ajudar?"
Ela sorriu. "Comecem ouvindo. Cada pessoa tem uma história. Lutem contra os preconceitos, eduquem suas famílias, amigos, colegas. A inclusão começa com pequenas atitudes que somadas transformam o mundo."
O dia terminou com uma roda de conversa, onde frequentadores do centro e estudantes compartilharam experiências e sonhos. Ali, naquele pequeno centro comunitário, viu-se a magia da inclusão e a força da luta antimanicomial se entrelaçando. Cada história contada, cada sorriso compartilhado, cada mão estendida, mostrava que a verdadeira revolução começava no coração.
Sabia que, dia após dia, o centro era uma faísca de mudança em um mundo que ainda precisava aprender muito sobre amor e respeito.

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Prepare a Cuca para morar fora.

11 setembro, 2024

Preparar-se psicologicamente e emocionalmente para uma mudança para o exterior envolve várias etapas que visam reduzir o estresse e aumentar a adaptação. Aqui estão algumas dicas que podem ajudar:

Pesquisa e Planejamento:
Conhecimento sobre o Destino: Pesquise sobre a cultura, costumes, clima, sistema de saúde, educação, e idioma do país para onde está indo. Quanto mais você souber, menos surpresas enfrentará.
Planejamento Financeiro: Assegure-se de que tem um plano financeiro sólido. Saber que suas finanças estão em ordem reduz bastante o estresse.
Aprendizado de Idioma:
Linguagem Básica: Aprenda frases básicas e expressões do idioma local. Isso ajuda na comunicação inicial e demonstra respeito pela cultura local.
Cursos e Prática: Considere fazer cursos de idioma e praticar com falantes nativos, se possível.
Conexões Sociais:
Rede de Apoio: Procure grupos de expatriados ou comunidades online que possam oferecer apoio e conselhos.
Manter Contato com a Família e Amigos: Utilize ferramentas de comunicação para manter contato regular com pessoas importantes para você, o que pode oferecer conforto emocional.
Preparação Psicológica:
Expectativas Realistas: Tenha expectativas realistas sobre o processo de adaptação. Entenda que haverá desafios e momentos difíceis, mas que isso é normal.
Flexibilidade e Abertura: Mantenha uma mente aberta e esteja disposto a aprender e se adaptar. Flexibilidade é crucial para lidar com diferenças culturais.
Autocuidado:
Rotina de Saúde Mental: Pratique atividades que promovam a saúde mental, como meditação, exercícios físicos, e hobbies que você gosta.
Descanso e Nutrição: Assegure-se de dormir bem e manter uma dieta balanceada. O bem-estar físico afeta diretamente o estado emocional.
Suporte Profissional:
Terapia: Se possível, consulte um psicólogo antes da mudança para discutir suas ansiedades e obter estratégias de enfrentamento.
Coaching de Transição: Alguns profissionais se especializam em ajudar pessoas a se adaptarem a novas culturas e ambientes.
Preparação Prática:
Documentação: Verifique se todos os seus documentos estão em ordem (passaporte, visto, seguros).
Lista de Necessidades
Prepare uma lista do que precisa levar e organize-se para minimizar o estresse na mudança.
Adaptação Inicial:
Exploração: Quando chegar, explore o novo ambiente aos poucos, familiarize-se com os arredores e comece a construir uma rotina.
Integração Cultural: Participe de eventos locais e tente se envolver com a comunidade local para facilitar a integração.
Lembre-se de que a adaptação é um processo e pode levar tempo. Seja paciente consigo mesmo e celebre pequenos progressos ao longo do caminho

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Dica de Filme - Sociedade da Neve

11 setembro, 2024

Sociedade da Neve - Na hashtag#netflix oferece uma reflexão provocativa sobre a natureza humana e a busca contínua por sobrevivência e realização. Ao articular a narrativa do filme com o tema da pulsão de vida da psicanálise, somos lembrados da resiliência inerente à condição humana e da capacidade de superar até mesmo as circunstâncias mais adversas em busca da manutenção do desejo de viver e integridade. hashtag

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True Detective 4a. temporada e a vida desafiadora no Alasca.

11 setembro, 2024

O Alasca é conhecido por seu clima implacável, paisagens desafiadoras e isolamento extremo, todos os quais podem ter um impacto significativo na saúde mental das pessoas que lá vivem. Aqui estão algumas maneiras pelas quais uma temporada de "True Detective" ambientada no Alasca explora essas condições psicológicas:
Isolamento e Solidão: O isolamento social é uma realidade para muitos habitantes do Alasca, especialmente aqueles que vivem em áreas remotas. Isso pode levar a sentimentos de solidão, depressão, dependência química e sofrimento psíquico. O clima severo do Alasca, com invernos longos e rigorosos, pode desencadear transtornos do humor, como depressão sazonal, e aumentar o estresse e a ansiedade.
além disso, lidar com a vida selvagem do Alasca, incluindo a ameaça de encontros com ursos, lobos e outros animais perigosos, pode criar um estado de alerta constante e trauma psicológico.
Em um ambiente tão implacável, as pressões para garantir recursos básicos como comida, água e abrigo podem ser esmagadoras, levando a um estresse crônico e desgaste emocional. Além dos desafios ambientais, as comunidades do Alasca também enfrentam problemas sociais e econômicos, como taxas mais altas de desemprego, abuso de substâncias e violência doméstica, que podem agravar ainda mais os problemas de saúde mental. "True Detective" proporciona uma narrativa rica e complexa, destacando não apenas os mistérios de um crime, mas também os mistérios da psique humana quando confrontados com condições extremas.

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Você já cuidou da sua Saúde Mental?

11 setembro, 2024
O Janeiro Branco é uma campanha dedicada à conscientização sobre a saúde mental. Assim como cuidamos do corpo, é crucial atentarmos para o bem-estar psicológico. A importância de se preocupar com a saúde mental reside no fato de que ela afeta todos os aspectos da vida: das relações pessoais ao desempenho profissional.
Priorizar a saúde mental não significa apenas lidar com problemas quando surgem, mas também adotar práticas preventivas, promovendo um ambiente que encoraje a expressão das emoções e a busca por ajuda quando necessário. A campanha Janeiro Branco visa reduzir o estigma em torno das doenças mentais, incentivando conversas abertas e a busca por ajuda profissional, quando preciso.
Cuidar da saúde mental envolve a prática de atividades que promovam o equilíbrio emocional, como :
exercícios físicos, meditação, terapia, estabelecimento de limites saudáveis e o cultivo de relacionamentos positivos. Reconhecer a importância da saúde mental não apenas melhora a qualidade de vida individual, mas também fortalece as relações interpessoais e contribui para uma sociedade mais saudável e compassiva.


 

Dica de Série: Expatriadas

11 setembro, 2024

A série na Amazon Prime, aborda temas como amizade, amor, trabalho e as dificuldades de se adaptar a uma nova cultura e país. Cada uma das personagens principais tem sua própria jornada e desafios, proporcionando uma visão multifacetada da experiência de ser expatriado. Aplausos para Nicole Kidman brilhante nesta trama. A série recebeu elogios por sua narrativa envolvente e performances cativantes do elenco.
Além de abordar de forma profunda temas tão presentes como:
Barreira do idioma: Lidar com um novo idioma pode ser um dos desafios mais difíceis para os expatriados. Aprender a se comunicar efetivamente em um novo idioma pode levar tempo e esforço.
Cultura e costumes diferentes: Adaptar-se a uma nova cultura, costumes e maneiras de fazer as coisas pode ser desafiador. As diferenças culturais podem afetar todos os aspectos da vida cotidiana, desde a alimentação até a interação social e o ambiente de trabalho. Morar em um país estrangeiro pode levar à solidão, especialmente no início, quando ainda se está se adaptando ao novo ambiente. A falta de amigos e familiares próximos pode ser difícil de lidar.
Navegar pelo sistema legal e burocrático de um país estrangeiro pode ser complicado e confuso, especialmente quando se trata de questões como visto de residência, impostos e questões legais. Experimentar o choque cultural é comum ao se mudar para um novo país. Isso pode incluir a perda de familiaridade com o ambiente, valores culturais diferentes e a necessidade de se adaptar a novas formas de pensar e agir.
O mundo sem fronteiras da atualidade e seus desafios emocionais. Se quiser saber mais, assista.

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Dica de Filme: Os Campeões

11 setembro, 2024

Campeões o filme de 2023 e a jornada dos jovens deficientes.
A jornada dos protagonistas é cativante, fazendo com que o público se veja torcendo pelos personagens ao longo do filme. “Campeões” é uma história sobre inclusão, ressaltando a importância de tratar as pessoas com igualdade e respeito.
Embora o longa tenha diversas semelhanças com outras produções com tema esportivo, ele se destaca pela assertividade tanto no roteiro quanto na direção.
O filme não tenta ser algo único e diferente de outras obras do gênero, ele abraça a ideia e a executa com cuidado naquilo que se propõe, tornando a narrativa envolvente e impactante.

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Autismo - Informação e Conscientização por uma Sociedade mais Inclusiva.

11 setembro, 2024

Informação e Conscientização por uma Sociedade mais Inclusiva.

A conscientização sobre o autismo é crucial para promover um ambiente inclusivo e respeitoso para pessoas que vivem com esse transtorno do desenvolvimento. Infelizmente, muitas vezes, essa conscientização é falha, e os indivíduos autistas podem enfrentar discriminação e até mesmo violência, como no caso perturbador de meu filho.
Meu filho, que é autista, foi agredido por sua professora dentro da escola. Essa ação não apenas prejudicou seu bem-estar físico, mas também teve um impacto profundo em sua saúde mental e emocional. A escola, que deveria ser um lugar seguro e acolhedor, tornou-se um ambiente de medo e ansiedade para ele.
A agressão sofrida por meu filho não afetou apenas ele, mas toda a nossa família. Lidar com o trauma de ver nosso filho ser maltratado dentro de uma instituição que deveria protegê-lo foi devastador. Sentimentos de raiva, tristeza e impotência nos consumiram, enquanto lutávamos para entender como algo assim poderia ter acontecido.
Além disso, essa situação também teve um impacto na sociedade em geral. Revelou falhas no sistema educacional e na conscientização sobre o autismo. É inaceitável que pessoas com autismo continuem sendo alvos de violência e discriminação em um mundo que deveria valorizar e respeitar a diversidade.
É imperativo que a conscientização sobre o autismo seja ampliada e que medidas sejam tomadas para garantir a segurança e o bem-estar de todos os indivíduos autistas. Isso envolve não apenas treinamento adequado para profissionais da educação e cuidadores, mas também a criação de uma cultura de respeito e aceitação em todas as esferas da sociedade.
Nenhuma criança deveria temer ir à escola por medo de ser agredida ou discriminada por sua condição. É hora de reconhecer e valorizar as contribuições únicas que as pessoas com autismo trazem para o mundo e garantir que elas sejam tratadas com o respeito e a dignidade que merecem. Somente assim poderemos construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva e justa para todos.

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Dica de leitura: Alceu Valença - Pelas ruas que andei...

11 setembro, 2024

Alceu Valença é um ícone da música popular brasileira, conhecido por sua mistura única de ritmos nordestinos como o frevo, o baião e o forró, com elementos do rock, do reggae e da música pop. Ler um livro sobre Alceu Valença pode ser uma experiência enriquecedora por várias razões:
Alceu Valença é profundamente enraizado na cultura nordestina. Ele incorpora tradições, lendas e histórias dessa região em sua música. Um livro sobre ele pode oferecer uma visão detalhada sobre a rica cultura do Nordeste do Brasil.
Conhecer a trajetória de Alceu Valença ajuda a entender melhor a evolução da música brasileira nas últimas décadas. Ele foi uma ponte entre a música tradicional nordestina e o pop rock, influenciando gerações de músicos.
As letras de Alceu Valença são conhecidas por sua profundidade poética. Ler sobre ele pode revelar as influências literárias e filosóficas que moldaram seu trabalho, além de oferecer uma nova perspectiva sobre suas canções.
Alceu viveu e produziu arte em um período turbulento da história brasileira, especialmente durante a ditadura militar. Sua música muitas vezes reflete e responde aos acontecimentos políticos e sociais do país, o que pode ser explorado em detalhes em uma biografia ou estudo crítico.
Para músicos, escritores e artistas em geral, conhecer a trajetória de Alceu Valença pode ser uma fonte de inspiração. Sua capacidade de inovar, misturar gêneros e criar algo único é um exemplo poderoso para qualquer criador.
Se você se interessa por música, cultura, ou história do Brasil, um livro sobre Alceu Valença certamente será uma leitura gratificante.

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Aos 16, Priscilla e Eu!

11 setembro, 2024

Ontem assisti ao Musical Priscilla, a Rainha do Deserto e me emocionei.

Tinha 16 anos quando assisti a Priscilla, a Rainha do Deserto pela primeira vez no cinema. Era um daqueles dias em que o mundo parecia um pouco maior, um pouco mais colorido, e, pela primeira vez, eu sentia que havia algo além das fronteiras da cidade onde cresci.

O filme era diferente de tudo o que eu já tinha visto. A história de três drag queens atravessando o deserto australiano em um ônibus velho, decorado com plumas e glitter, me capturou de uma forma que não conseguia entender completamente na época. As cores vibrantes, os figurinos extravagantes e a trilha sonora, repleta de clássicos do pop, me transportaram para um mundo onde a expressão de quem você realmente é não apenas era permitida, mas celebrada.
Lembro-me de sair do cinema com uma mistura de emoções – alegria, curiosidade, e talvez uma pitada de confusão. Como era possível que um filme pudesse desafiar tantas normas e, ao mesmo tempo, ser tão envolvente? Eu não sabia muito como era ser gay, drag, ou qualquer coisa fora padrão social, mas, de alguma forma, aquelas personagens se tornaram heróis para mim. Heróis não por usarem vestidos e maquiagem, mas por ousarem viver a verdade deles em um mundo que nem sempre era receptivo.
Enquanto muitos dos meus amigos e colegas consumiam a cultura pop sem pensar muito no que ela representava, eu mergulhava fundo. A música, o cinema, e até a moda se tornaram formas de explorar identidades e culturas diferentes. Madonna, David Bowie, e tantos outros artistas que desafiavam convenções me ajudaram a perceber que o mundo era vasto e que havia espaço para todos nele. Priscilla abriu uma porta para esse entendimento, uma porta que eu jamais quis fechar.
Graças a meus pais, que sempre foram abertos e amorosos, nunca fui educada para julgar ou excluir. Eles me ensinaram, talvez sem saber, a importância de abraçar a diversidade em todas as suas formas. Nunca houve discursos de ódio em casa, apenas uma aceitação tranquila de que o mundo é feito de diferenças, e que são essas diferenças que tornam a vida tão interessante.
E assim, aos 16, ao som de "I Will Survive" ecoando em minha mente, comecei a formar minha visão de mundo. Uma visão onde as pessoas podiam ser quem quisessem, amar quem quisessem, e onde as cores do arco-íris podiam brilhar sem medo. Priscilla me mostrou que o deserto, por mais árido e inóspito que parecesse, podia ser um palco para a beleza, a coragem e a autenticidade. E essa lição, carregada com a trilha sonora da cultura pop dos anos 90, ficou comigo para sempre!

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Livro Saúde Mental fora da Caixa

30 agosto, 2024

Em seu terceiro livro, num curto espaço de tempo, Gisa nos brinda com as dores e as delícias do processo da pesquisa, do ensino e do aprender. E nesse quesito, ela nos surpreende. Tamanha sua dedicação e destreza, igual ou ainda superior àquela que demonstrou nos primeiros passos ao assumir com categoria o seu lugar na docência. Psicanalista atenta, com profundo respeito pelo outro, Gisa nos inspira a ir além. Nos convida a sair da superfície para mergulhar no conhecimento, escutando o outro de maneira singular. Provoca-nos ao permanente exercício de reflexão que molda a prática e a aprendizagem do profissional que está em constante desenvolvimento. Convido o leitor, pesquisador ou não, a se deleitar nessa obra sobre saúde mental, fundamental para nosso tempo. Dr. Leonardo Luiz Psicólogo e psicanalista.